segunda-feira, 30 de novembro de 2009







domingo, 29 de novembro de 2009


PROJETO CONTE A SUA HISTÓRIA

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE EXPERIMENTÇÃO E FORMAÇÃO EDUCACIONAIS
PROGRAMA GESTAR II 2009/2010
PÓLO: IERP JEQUIÉ
TURMA (no Gestar) B
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADORA: TÂNIA SANTOS CAROSO
PROFESSORAS:EDLÉA DA SILVA CASAES
MARISTELA ANDRADE PAIXÃO
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR ERALDO TINOCO
LAFAIETE COUTINHO - BAHIA









PROJETO CONTE A SUA HISTÓRIA







Lafaiete Coutinho-BA
28/10/2009













PROJETO: CONTE A SUA HISTÓRIA

PROBLEMA:

A falta do hábito de leitura que impede o desenvolvimento e a melhoria do nível de aprendizagem dos alunos.

TEMA:

Conte a sua história

JUSTIFICATIVA

O Projeto “Conte a sua história” surgiu da inquietação de nós, educadores, que em nossas práticas pedagógicas temos observado entre o alunado, que muitos vêm apresentando dificuldades na apreensão dos conteúdos curriculares e consequentemente na aprendizagem.
É durante as conversações na sala dos professores que trocamos informações e fazemos reflexões sobre os trabalhos que buscamos desenvolver em sala de aula. E foi a partir dessa relação dialógica que pudemos observar que as dificuldades existentes em termos de aprendizagem podem ser decorrentes da ausência do hábito de leitura. Não da leitura em que o discente apenas decodifica o texto, mas, sobretudo de uma leitura que promova entendimento e acréscimos de conhecimentos importantes para o desenvolvimento cognitivo do aluno.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Os temas transversais descritos nos PCNs propõem uma educação efetivamente norteadora que nos chame a refletir sobre nossas ações pedagógicas. A partir da reflexão sobre os valores e princípios que permeiam as situações de aprendizagem, o professor terá melhores condições de rever suas práticas educativas buscando os meios mais adequados para a realização de um trabalho transformador dentro e fora da escola.
Uma educação que vise a transformação social requer que formemos sujeitos que sejam capazes de compreender a realidade em que estejam inseridos. Paulo Freire diz que o processo educativo se desencadeia na:
“interpretação, compreensão, explicação e expressão (artística, matemática e verbal) da realidade pessoal, social e da natureza de que o ser humano necessita no seu processo de humanização”.
É na busca de conhecimentos, de valores e de atitudes que o aluno adquire as competências necessárias para sua articulação no meio em que vive.
A falta do hábito de leitura não só tem contribuído para o baixo rendimento da aprendizagem dos alunos como também compromete o processo de formação do cidadão, uma vez que limita o contato com as diversas formas de conhecimento, prejudicando o exercício da cidadania e a evolução do indivíduo enquanto ser que pensa e interfere na sua realidade.
Portanto, é preciso que busquemos uma educação voltada para formação de seres éticos, considerando e respeitando as desigualdades e peculiaridades de cada grupo social. Assim como Paulo Freire pregou que “[...] uma educação que, por ser educação, haveria de ser corajosa, sobre seu tempo, sobre suas responsabilidades (Freire, 1967:59) [...]”, também precisamos ter coragem e trabalharmos para a construção de uma educação voltada para a transformação do indivíduo, sendo a leitura um caminho para tal realização.
Ainda segundo as idéias de Freire, para que haja aprendizagem é necessário que o aluno exteriorize suas idéias produzindo ações que sejam positivas e significativas para sua formação cidadã. Mas isso não é possível se não acontecer na coletividade. Nós nos educamos no enfrentamento coletivo dos problemas que a vida apresenta. É na convivência com os outros que criamos e recriamos nosso mundo e nos emolduramos culturalmente. Por sermos singulares, a diversidade cultural vem carregada de conflitos. Por isso é necessário que cultivemos valores de solidariedade, cooperação, amizade, respeitando as diferenças numa relação democrática. Reconhecendo a singularidade de cada um e compreendendo melhor a nossa realidade é que poderemos refletir e redirecionar nossas atitudes para construção de uma convivência mais feliz.
Já que o conhecimento é a chave que abre as portas do saber no ajudando a buscar as competências necessárias para nossa evolução tanto como indivíduo quanto como cidadão, buscá-lo é o melhor caminho para libertação e transformação do ser. A maior parte dos conhecimentos é obtida por meio da leitura. Segundo Chiappini, “o ato de ler é um processo abrangente e complexo, é um processo de compreensão, de interação do mundo que envolve uma característica essencial e singular ao homem”. Portanto através da leitura o aluno será capaz de refletir sobre tudo que acontece ao seu redor, descobrindo valores essenciais para sua formação humana.
O projeto Conte a sua história objetiva possibilitar ao aluno o contato com livros que propiciem a reflexão sobre si mesmo e o mundo a sua volta, melhorando e elevando a auto-estima, e, consequentemente a expressão verbal escrita. Por isso pretende-se inserir o aluno no mundo da leitura oferecendo e trabalhando com livros de literatura infanto-juvenil que estão disponíveis na biblioteca da escola.
Inicialmente, os alunos farão a leitura do(s) livro(s) livremente. Em seguida, marcaremos encontros para socialização das obras lidas. Nesses encontros desenvolveremos atividades como confecção de cartazes, slides, histórias em quadrinhos, apresentações orais ou teatrais, e tudo o mais que a turma tiver vontade de fazer para exteriorizar suas interpretações e reflexões de leitura. Esse primeiro momento é vital para a evolução do aprendiz, pois são durante tais atividades que o aluno ativa o conhecimento lingüístico, textual e de mundo que se juntam para produzir significados levando o aluno à compreensão dos textos.
Segundo Ângela Kleiman:
“a leitura implica uma atividade de procura por parte do leitor, no seu passado de lembranças e conhecimentos, daqueles que são relevantes para a compreensão de um texto que fornece pistas e sugere caminhos, mas que certamente não explicita tudo o que seria possível explicitar”(p.27).
Queremos estimular o aluno a esta procura que leve à compreensão de mundo, mas sobretudo ao encontro de si mesmo, para somente a partir daí, propormos a produção dos textos escritos.
Segundo Othon Garcia “ aprender a escrever é aprender a pensar”(p.291), e o que temos percebido nas redações dos alunos é que uma das maiores dificuldades é o de expressar suas idéias de forma organizada, da mesma forma que têm dificuldade de expressar-se oralmente. Precisamos instigar o aluno a analisar, inferir e construir suas idéias em torno de um assunto qualquer para depois então partirmos para a produção escrita. Se assim não for, continuaremos vendo textos mal-redigidos, desconexos, com acúmulo de palavras que não produzem sentido algum. È necessário que ensinemos ao aluno a buscar uma forma de organizar o raciocínio e argumentar suas idéias.
Finalmente com as idéias expostas no papel é que poderemos fazer a revisão dos possíveis problemas ortográficos, de pontuação, concordância verbal e nominal; problemas estes, que serão resolvidos à medida que, o aluno leia mais e mais, pois aprenderá naturalmente a corrigir seus próprios “erros”.
Trabalhar com um projeto de leitura é uma oportunidade de desenvolver atividades que não se limitem a apenas a cultivar o gosto pela leitura, mas que também se estabeleça um elo pedagógico com outras disciplinas contribuindo para uma educação mais homogênea, na qual todos os envolvidos no processo falem a mesma língua e tenham objetivos semelhantes: o de estimular a aprendizagem, o crescimento e a formação de seres pensantes, críticos, capazes de interagir com o seu meio.

OBJETIVO GERAL:


Promover a melhoria da qualidade da aprendizagem dos alunos por meio da leitura e da escrita, sendo condição indispensável a sua formação e ao exercício da cidadania.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Estimular o hábito e/ou o prazer pela leitura e escrita;
Compreender a leitura como uma possibilidade de interface entre os diferentes campos do conhecimento;
Recuperar a arte de contar história como instrumento auxiliar na formação dos hábitos de leitura;
Propor situações de práticas de leitura utilizando o acervo de literatura disponível na biblioteca da escola.

METODOLOGIA:

Pretende-se desenvolver as seguintes ações:
Promover encontros para socialização das leituras, por meio de cafés literário, oficinas ou outras atividades;
Estimular o aluno a expressar-se oralmente promovendo ações que visem o contar de histórias tanto dos outros como de si mesmos;
Discutir, analisar, debater e realizar oficinas ou atividades com o objetivo de produzir textos escritos, trabalhando com os conhecimentos e assuntos que sejam do interesse dos alunos.



PÚBLICO ALVO:

Alunos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª Série) e comunidade.

CRONOGRAMA:

Pretende-se desenvolver o projeto no ano letivo de 2010, podendo ser dividido durante as quatro unidades ou trabalhando apenas no lº ou 2º semestre.

RECURSOS:

Livros de literatura infanto-juvenil, cartazes, slides, vídeos, músicas, papel ofício, painéis, etc.

AVALIAÇÃO:

A avaliação é processual valorizando-se tudo o que for produzindo pelo aluno. Pode-se atribuir um conceito para a produção escrita.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 43ª. Ed. Cortez, 2002.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 4ª Ed. Campinas, SP: Pontes, 1995.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 5ª Ed. Ática, Prêmio Jabuti, 1994.
KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 5ª ed. Editora Contexto, 2001.
GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. Coletâneas do GESTAR 2008.

Relatório da Oficina TP 02 Gramática: Seus Sentidos

GESTAR II 2009 PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM
Área de formação: Língua Portuguesa
Formador-cursista: Tânia Santos Carôso
Coordenador da área de LP:
Prof. Dr. Dioney M. Gomes
Função: Formador
Oficina: TP 02
Formadora – UNB: Rosa Maria Olimpio
Nº de cursistas:A/ 15 Turma:B/15
Relatório do mês de Julho de 2009
Município/Estado: Jequié/Bahia
Data da oficina:
27 de novembro de 2009

Objetivo: Discutir as concepções de gramática, tipos de ensino e análise linguística.


Descrição das atividades realizadas na oficina:

De início foi feito um acolhimento dos cursistas recepcionando-os como o poema “Criação” de Gilberto Mendonça Teles.

O verbo nunca esteve no início
dos grandes acontecimentos.
No início estamos nós,
sujeitos sem predicados,
tímidos, embaraçados,
às voltas com mil pequenos
problemas de delicadezas,
de tentativas e recuos,
neste jogo que se improvisa
à sombra do bem e do mal.


Refletimos sobre o poema e após assistimos o vídeo “Aula de Português”, e apresentamos o roteiro e o objetivo da oficina.
Com a frase “Morda a Minha Língua” fizemos a mobilização dos conhecimentos prévios dos cursistas com as seguintes questões:
_ O que vocês esperam encontrar em um texto com esse título?
_ E em que gênero de texto?
Em seguida, todos ouviram a música “Morda a Minha Língua”, de Eliana Printes, para partirmos para a reflexão da letra musical.
a) De que fala a letra da música?
b) Que sentidos você observa no verso “Fale a minha língua, morda minha língua”?
c) E em “No meio da bobeia desse baticum”?
d)Você pode estabelecer uma relação entre a letra da música e o dia-a-dia do professor?
e) Você trabalharia esta música com alunos da 5ª a 8ª séries? Como?
Ouvimos os cursistas que se colocaram favoráveis em trabalhar a melodia e que interpretaram os versos solicitados, além de afirmarem não conhecer a música expondo toda uma dificuldade em trabalhar esse gênero devido ao gosto musical dos alunos.
Mobilizando os conhecimentos prévios sobre o conceito de gramática pedimos aos cursistas que escrevessem a palavra “Gramática” e o seu significado, para em seguida socializamos com os demais. Esse momento foi de discussões e debates, até chegarmos a um consenso.
Na formação de grupos utilizamos as palavras que tratam de “Concepções de Gramática” e de “Tipos de ensino”, passamos uma caixinha contendo as expressões citadas, para que os cursistas pegassem e a partir delas formassem os grupos. Cada cursista explicou e exemplificou o que entendem sobre as expressões que receberam. O formador relacionou “os tipos de gramática” aos “tipos de ensino” buscando enriquecer a discussão e comentários feitos pelos cursistas.

Mobilizamos a turma para a leitura o texto de referência com as seguintes questões:
O que se pretende com o ensino de gramática?
Na construção do texto, qual o papel da gramática?
Por que a oralidade é mas espontânea que a escrita?

Com algumas reflexões feitas pelo formador e cursistas, solicitamos que lessem o texto: “Questões ligadas ao ensino da gramática”, paginas 36 e 37 do TP 01 e entregamos para cada equipe uma questão que foi discutida e socializada com demais grupos.
Continuando fizemos uma reflexão de como são analisados os textos do aluno, levantando questões que envolveram os critérios, o que o professor considera de maior relevância em uma produção textual, a necessidade de rescrever o texto e as estratégias que cada um utiliza para que o aluno leia, entenda e apliquem as recomendações que o professor faz no texto no seu texto.
Entregamos aos grupos um texto produzido por um aluno, para que fosse analisado segundo o comando, o texto “A fazenda” e após a socialização foi feita uma reflexão sobre o retrato de atividades apresentada na Revista Nova Escola, sobre o ensino reflexivo da gramática, relacionando o trabalho de leitura com produção textual e análise linguística, em sala de aula buscando uma reflexão da prática dos cursista.
Continuando, foi feitaa montagem de uma frase em uma dinâmica “jogo rápido”, em que entregamos aos grupos um envelope contendo partes de uma frases para que eles fizessem uma montagem atentando para:
Reforço da idéia de concessão;
Reforço da idéia de companhia;
Reforço as condições características momentâneas do sujeito.

Essa dinâmica foi motivada por uma competição muito interessante e divertida e a equipe vencedora ganhou pirulitos que foi socializados com os demais grupos.
Finalizamos com imagens de um espelho, buscando instigar o cursista a falar sobre a questão da avaliação e auto-avaliação, levantamos questões do tipo:
_ Como tenho me visto enquanto cursista do GESTAR?
_ Como tenho visto o trabalho do meu Formador?
Com algumas respostas as essas questões,entregamos a ficha avaliativa ao cursista pedindo que avaliasse nosso encontro.

Acontecimento importante:

Reconhecimento da necessidade de rever o trabalho de leitura, produção textual e análise linguística em sala de aula.

Ponto positivo:

A participação, interesse e envolvimento de todos os cursistas na oficina.

Ponto a serem revistos:

O tempo nas atividades desenvolvidas na oficinas.

sábado, 28 de novembro de 2009









Fotos da Oficina TP 02 Gramática: Seus Vários Sentidos


quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Poesias Para Mim.





Poesias Para Você.



quarta-feira, 25 de novembro de 2009


Relatório da Oficina TP 01

GESTAR II 2009 PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM
Área de formação: Língua Portuguesa
Formador-cursista: Tânia Santos Carôso
Coordenador da área de LP:
Prof. Dr. Dioney M. Gomes
Função: Formador
Oficina:TP 01
Formadora – UNB: Rosa Maria Olimpio
Nº de cursistas Turma:A/15 Turma: B/15
Relatório do mês de novembro de 2009
Município/Estado: Jequié/Bahia
Data da oficina: 20 novembro de 2009


Objetivo: Discutir as variedades linguísticas: dialetos, registro e equívocos.

Descrição das atividades realizadas na oficina:

Iniciamos a oficina com a leitura do roteiro e do objetivo, para a seguir aplicarmos a atividade de acolhimento, “Gírias da academia Brasileira de Letras”, muito divertida e descontraída. Para a seguir mobilizar os conhecimentos prévios da turma com apresentação de slides com frases em “internetês” e “mineirês”. As frases trabalhadas foram:


“ - Og v6s naum tm 9da10?”
“Gosdemaidocês”

e delas levantamos questionamentos relacionadas ao nosso dia a dia em sala de aula, analisando o entendimento, o contexto em que ocorre cada uma das falas, a situações em que são utilizadas.
Em seguida distribuímos uma atividade com uma situação problema, de preconceito linguístico, vivenciado por um aluno em que vários pessoas (colegas, mãe do aluno, professor, linguista e uma advogada) se posicionaram. Os grupos foram formados a partir dos personagens que analisaram a situação de acordo com o papel social retratando na fala de cada um dos personagens e socializassem com os demais grupos suas conclusões.

Mobilizamos os conhecimento prévios para o estudo do teto de referência a partir das questões:
_ Falamos de diferentes formas: de que forma acontecem essas variações?
_ Que fatores são responsáveis por essas variações?

Os grupos fizeram a leitura do texto “Variedades linguísticas” e cada um apresentou uma sugestão de atividade (do TP, do AAA ou outra atividade), que contemplasse a classificação indicada para o estudo em grupo. Na socialização discutimos a classificação da Variedades linguísticas comparando-a com a do quadro de Dino Preti. Finalizamos essa etapa com os slides, buscando sistematizar o assunto.
Com os vídeo “O assalto, dos Melhores do Mundo”, fizemos o chamamento para a próxima oficina em que iremos estudar as concepções de gramática. Os cursistas se divertiram e disseram satisfeitos por ter alcançado o objetivo da oficina.

Acontecimento importante:

Apresentação de reflexões, de maneira clara, objetiva e coerente feitas pelos cursistas.

Ponto positivo:

A participação de todos os cursistas na oficina.

Ponto a serem revistos:

O tempo gasto na formação dos grupos.

OFICINA TP 01

sábado, 21 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

quarta-feira, 18 de novembro de 2009





terça-feira, 17 de novembro de 2009

GESTAR II 2009 PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM
Área de formação: Língua Portuguesa
Formador-cursista: Tânia Santos Carôso
Coordenador da área de LP:
Prof. Dr. Dioney M. Gomes
Função: Formador
Oficina: TP 06 Unidade 22
Formadora – UNB: Rosa Maria Olimpio
Nº de cursistas: 30 Turma:A/17 Turma:B 13
Relatório do mês de novembro de 2009
Município/Estado: Jequié/Bahia
Data oficina: 13 de novembro de 2009

Objetivo: Refletir sobre os tipos de argumentação e identificar estratégias relacionadas ao planejamento de escrita de textos.

Descrição das atividades realizadas na oficina:

Com leitura do roteiro e do objetivo demos início a oficina. A seguir ouvimos os cursistas relatarem como foi a aplicação das atividades do PT 05, em que a maioria falou demonstrando entusiasmo pela receptividade que os alunos apresentam ao fazer as atividades propostas pelo Gestar II.
Continuando, apresentamos o vídeo “Espermatozóides”, relacionando-o com o tema da oficina “Argumentação”, esse momento foi de descontração, em que ouvimos os comentários e opiniões sobre o argumento que a mulher não resiste. Foi um acolhimento bem descontraído e com a participação de todos os cursistas.

Buscamos sensibilizar o cursista a partir de análise de imagens de lugares diferentes, pedindo que cada um comente as seguintes questões:
o que estas imagens lhe sugerem?
Quais lembranças lhe foram despertadas?
Qual imagem mais lhe agradou? Por quê?
A parti da análise de cada imagem, pedimos que coletivamente fosse construído um texto publicitário, uma propaganda sobre o lugar que mais agradou. Com a mediação do formador os cursistas registraram as idéias do grupo, até o final do texto produzido. A análise foi feita atentando para a argumentação presente no texto e para seu objetivo. Ressaltamos o prazer que o cursista demonstra ao perceber que as estratégias usadas por nós poderão também ser aplicada por ele em sala de aula.
Apresentamos um atividade para vivenciarmos a argumentação, muito interessante e prazerosa, a dinâmica do “Você decide” em que cada grupo deveria escolher entre treze pessoas nove para povoar Júpiter, já que o planeta Terra estava condenado. Os argumentos foram diferentes, bem como as escolhas dos personagens que gerou uma discussão produtiva de fatos sociais da nossa contemporaneidade.
A fundamentação teórica se deu a partir da leitura e discussão, em dupla, do texto de referência das páginas 59, 60,61 do TP 06, sobre os tipos de argumentação em que cada equipe socializou com as demais através de sínteses e refletiram sobre os argumentos que utilizaram na atividade anterior.
Mobilizamos o grupo para atividade de produção retomando o texto produzido no início da oficina, provocando uma reflexão sobre o processo de construção levantando o seguinte questionamento:
Como as idéias foram organizadas para chegamos à produção da propaganda?
No que nos baseamos para expormos nossas idéias?
Nos utilizamos de estratégias para criar o texto?
As estratégias seriam as mesmas se fossemos produzir um poema?
Como costumamos pedir produção de textos aos nossos alunos?
Com vários comentários tercemos uma reflexão sobre a prática de argumentar ou não dos nossos alunos e o possível bronqueio dessa prática pela família e pela escola. Os cursistas foram alertados, pelo formador, para questões que são essenciais que o aluno domine na produção de um bom texto. Questões como:

Para quem escrevo?
Por que escrevo?
O que escrevo?
Como escrevo?
Que gênero escolho?

Após algumas considerações feitas pelos cursistas, distribuímos fichas para atividade planejamento de produção textual. Cada grupo recebeu duas imagens de uma casa par, a partir delas construir um textos assumindo papeis diferentes. Feito o texto cada grupo falou da importância do planejamento da escrita e socializou seu trabalho com os demais.
A oficina foi finalizada com a mobilização para o próximo encontro e com a avaliação em que deveria ficar evidente o que o cursista concordava ou discordava na oficina de Argumentação.

Acontecimento importante:

O entusiasmo e a alegria dos cursistas em relação as estratégias usadas na oficina, bem como a satisfação em produzirem as atividades na oficina.

Ponto positivo:

A participação de todos os cursistas na oficina.

Ponto a serem revistos:

O tempo nas atividades desenvolvidas na oficinas.
Fotos da oficina TP 06 Argumentação








Relatório da Oficina TP 05 Estilo e Coerência Textual

GESTAR II 2009 PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM
Área de formação: Língua Portuguesa
Formador-cursista: Tânia Santos Carôso
Coordenador da área de LP:
Prof. Dr. Dioney M. Gomes
Função: Formador
Oficina:TP 05 Estilo e Coerência
Formadora – UNB: Rosa Maria Olimpio
Nº de cursistas: 30 Turma:A/17 Turma B/ 13
Relatório do mês de 23 de outubro de 2009
Município/Estado: Jequié/Bahia
Data da oficina: 23 de outubro de 2009


Objetivo: Compreender a noção de Estilo e como se constrói a Coerência nos textos.

Descrição das atividades realizadas na oficina:

O acolhimento dos cursistas se deu com a exibição do slide “Palavras” em que foram observadas e refletida a força de cada uma delas, essa atividade mexeu muito com os sentimentos dos cursistas, foram citas outras palavras que na opinião deles deveriam fazer parte dos slides.
Em seguida como sensibilização aplicamos uma atividade de estilo e coerência “Por que o frango atravessou a estrada?” em que o formador comentou sobre o Estilo e Coerência, bem como sua importância no texto.
Para a formação dos grupos distribuímos fragmentos de músicas de vários estilos ( forró, axé, gospel, MPB, sertanejo) e contanto com a animação da turma, citávamos o estilo e as pessoas cantando um pequeno fraguamento da música se agrupavam, foi muito divertido e os participante demonstraram gosto pela dinâmica.
A mobilização dos conhecimentos prévios foram feitos a partir das questões:

a) Quais palavras são mais importantes em um texto?
b) Há palavras que podem ser retiradas do texto, sem prejudicar seu sentido?
c) Quando passamos um telegrama, que tipo de palavras escolhemos? O texto tem sentido?

Após ouvirmos algumas reflexões, convidamos os cursistas a leitura do texto de referência que aborda as questões discutidas paginas 54 e 55 do TP 05. Em que cada grupo, após ler o texto, ficaria encarregado de sistematizar a idéia central de um trecho em folha de flip-chart colando-as no quadro e de forma coletiva a turma estabeleceu a conexão entre as parte do texto-síntese, observando a coerência.
Utilizando o resumindo da página 105 o formador solicitou que os grupos retirassem os morfemas do texto de referência, para então discutir se era possível percebermos o sentido do texto, e para finalizar levantamos questão: “A coerência está apenas no texto ou depende dos interlocutores?”ouvimos cada reflexão e chamamos a atenção para a importância dos morfemas dentro do texto.
Reforçando o estudo análisamos coletivamente a atividade 04 da página 77 do TP 05 observando os aspectos relacionados à coerência: conhecimentos prévios, pistas textuais, gêneros etc. Esse momento serviu também para um troca de experiências entre os cursistas, na aplicação do conteúdo estudado. Ainda foram feitas análise do Avançando páginas 24,40,50,82 e 93 e dos AAAs as atividades das páginas 15 , 50, 57, 59, e 66 em que cada equipe deveriam encontrar o objetivo, conteúdo, adequação de série, tópico e descritor contemplados. Foi feito o comentário do Avançando da página 105 relacionando-o à aula 2 da unidade 18 da página 50 do AAA versão do professor. O grupo apresentou as atividades analisadas e a partir das apresentações escolheram a que se adequa a sua turma.
Para sistematizar retomamos as discussões ocorrida ao longo da oficina, trabalhando alguns “Resumindo” do TP com auxilio de slides e da participação do grupo.
O formador apresentou a frase “ O homem é a cabeça da família”, que se tornou polêmica, e pediu que o cursista argumentasse se concordasse ou se discordasse, mobilizando a turma para a próxima oficina.
Finalizamos com a avaliação da oficina pelos cursistas que responderam qual era a palavra que expressa sua impressão sobre essa oficina, relembrando a importância da escolha das palavras para a criação de sentido e estilo dos textos.

Acontecimento importante:

O entusiasmo e espectativas dos cursistas em relação a oficina é motivador, bem como o interesse pelo assunto estudado.

Ponto positivo:

Reflexião da prática pedagógica feita pelos cursistas.

Ponto a serem revistos:

O tempo nas atividades desenvolvidas nas oficinas.








Fotos da Oficina do TP 05 Estilo e Coerência Textual